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Goiânia, 01/07/25
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Vereador Sargento Novandir aciona a PM após acusar procurador-geral da Casa de apontar arma para seu chefe de gabinete; OAB acompanha caso

Discussão por vaga termina em confusão armada na Câmara de Goiânia

06/05/2025, às 09:45 · Por Redação

O início da semana foi marcado por tensão e confusão na Câmara Municipal de Goiânia. Na manhã desta segunda-feira, 5, uma suposta briga por vaga de estacionamento resultou em uma grave acusação: o vereador Sargento Novandir (MDB) acionou a Polícia Militar após o procurador-geral da Casa, Kowalski Ribeiro, supostamente ter sacado uma arma de fogo e apontado para o chefe de gabinete do parlamentar.

Segundo relato do vereador ao portal Mais Goiás, a confusão começou quando seu assessor estacionou temporariamente em uma vaga destinada exclusivamente ao procurador-geral. Irritado, Kowalski teria discutido com o servidor e, no auge do desentendimento, sacado a arma e a direcionado ao chefe de gabinete. A situação mobilizou a segurança da Câmara e levou à presença imediata da PM nas dependências do Legislativo.

O procurador-geral, que também é advogado, solicitou o acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) durante o registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O documento será encaminhado à Central de Flagrantes para apuração dos fatos. A Câmara Municipal informou que está colaborando com as autoridades para o “inteiro esclarecimento dos fatos em apuração”. Até o momento, Kowalski Ribeiro não respondeu aos questionamentos enviados pela imprensa.

Desde maio de 2022, está em vigor na Câmara uma norma que proíbe o porte e a posse de armas de fogo dentro de suas dependências. O texto da legislação prevê punições severas em caso de descumprimento: servidores públicos podem ser advertidos, suspensos por até 30 dias sem remuneração ou até mesmo demitidos. No caso de parlamentares, a penalidade prevista é a perda de mandato.

Em nota oficial, a OAB-GO afirmou que acompanhou a lavratura do TCO por meio de seu Sistema de Defesa das Prerrogativas (SDP). A entidade declarou que “apura todas as eventuais infrações que chegam ao seu conhecimento” e que o acompanhamento visa tanto à proteção das prerrogativas da advocacia quanto à fiscalização do cumprimento dos preceitos éticos da profissão. No entanto, reiterou que não comenta ocorrências policiais específicas envolvendo advogados inscritos.


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