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Corpo da brasileira apresentava queimaduras posteriores à morte, reforçando a linha de investigação de homicídio seguido de latrocínio
Família quer trazer corpo de goiana morta no Japão após incêndio suspeito
06/05/2025, às 08:10 · Por Redação
A família da goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, luta para trazer seu corpo de volta a Goiás após a jovem ter sido encontrada morta na última quinta-feira (1º) em um hotel em Narita, perto do aeroporto de Tóquio, no Japão. Natural de Caldazinha (GO), Amanda era mestra em Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e morava em São Paulo. Ela estava no Japão desde abril em uma viagem turística e havia assistido ao Grande Prêmio de Fórmula 1 em Suzuka.
A polícia japonesa informou que Amanda foi encontrada com sinais de asfixia por fumaça e queimaduras no corpo, levantando a hipótese de que o incêndio no quarto foi provocado para ocultar o crime. O delegado japonês indicou à imprensa local que o corpo da brasileira apresentava queimaduras posteriores à morte, reforçando a linha de investigação de homicídio seguido de latrocínio, já que objetos pessoais da vítima estavam desaparecidos.
Um suspeito, um homem de 31 anos de nacionalidade singalesa, foi preso dois dias após o incêndio. Ele alegou à polícia que o fogo começou no quarto e, tomado pelo medo, fugiu sem tentar apagar as chamas. Além disso, a família relatou à imprensa que Amanda havia feito contato, dias antes, com um indiano do Sri Lanka, cujo paradeiro é agora desconhecido, o que aumenta a preocupação sobre os detalhes ainda não esclarecidos do caso.
Inicialmente, a família cogitou autorizar a cremação do corpo, o que seria custeado integralmente pelo governo japonês, mas a mãe de Amanda mudou de ideia e decidiu trazer o corpo para o Brasil, o que fará com que a família tenha de arcar com 70% das despesas do traslado. O Ministério das Relações Exteriores confirmou que o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio acompanha o caso e presta assistência à família, em articulação com as autoridades locais.
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