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Neyde Aparecida tenta reeleição e aparece como favorita para disputar presidência metropolitana
Disputa interna em Goiânia pode rachar PT antes das eleições municipais
04/05/2025, às 07:58 · Por Redação
A eleição para a presidência do diretório metropolitano do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiânia, marcada para julho, promete acirrar os ânimos entre as principais correntes internas da legenda. Pelo menos três grupos se articulam para disputar o comando da sigla na capital, com possibilidade de divisão que pode impactar o desempenho do partido nas eleições municipais deste ano.
A atual presidente e ex-deputada estadual Neyde Aparecida tentará a reeleição e aparece como favorita, especialmente por contar com apoio significativo da corrente Articulação, uma das mais tradicionais e influentes do partido. A candidatura de Neyde não deve passar sem concorrência. O Movimento Cerrado, outra tendência histórica do PT, deve lançar o nome do sociólogo Sérgio Alberto Dias, o Serjão.
Ex-vereador e militante conhecido no partido, Serjão atualmente ocupa a chefia de gabinete do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, ligado diretamente à Presidência da República. A candidatura dele representa uma tentativa de renovar a direção local com apoio da militância mais à esquerda.
Outro grupo que pode entrar na disputa é liderado pelo deputado estadual Antônio Gomide. Embora ainda não tenha definido um nome para a corrida, o grupo articula internamente e não descarta apresentar uma candidatura própria, o que pode acirrar ainda mais a disputa e provocar fissuras na composição petista em Goiânia.
Enquanto isso, no diretório estadual, o cenário é bem mais tranquilo. A deputada federal Adriana Accorsi deve ser candidata única à presidência estadual do partido, com apoio amplo. A atual presidente, a vereadora Kátia Maria, não deve tentar a reeleição. Petistas ouvidos nos bastidores afirmam que a eleição estadual será "homologatória", sem enfrentamentos.
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