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Goiânia, 01/07/25
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Apesar do aumento de registros de Monkeypox (Mpox) na região Norte do Brasil, especialmente no Amazonas, Goiás mantém a situação da doença sob controle e não apresenta indícios de surto

Goiás registra poucos casos de Monkeypox, confirma SES-GO

03/05/2025, às 10:54 · Por Redação

Apesar do aumento de registros de Monkeypox (Mpox) na região Norte do Brasil, especialmente no Amazonas, Goiás mantém a situação da doença sob controle e não apresenta indícios de surto. A afirmação é da superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim. Em entrevista ao jornal Opção, ela foi categórica: “Não existe explosão de casos de Mpox em Goiás”.

Enquanto o Amazonas notificou 63 casos, com 33 confirmações e 29 descartes, Goiás contabilizou apenas cinco casos neste ano, dentro de um total de 29 ocorrências em 2024. “Todos os casos foram monitorados. A Mpox é uma doença transmissível de pessoa para pessoa, mas não observamos explosão de casos. Todos os casos da doença foram resolvidos e as pessoas estão curadas”, pontuou Flúvia.

A Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox e possui sintomas semelhantes aos da catapora, como lesões na pele, febre, dores musculares e inchaço dos gânglios. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com feridas ou fluidos corporais de pessoas infectadas, além de superfícies e objetos contaminados. Em locais onde o vírus circula entre animais selvagens, também há risco de contaminação a partir do contato com esses bichos.

Flúvia destaca que os pacientes em Goiás receberam acompanhamento adequado e foram tratados em casa, com isolamento e orientações dos serviços de saúde. “O tratamento é feito em casa com acompanhamento dos órgãos de saúde. É necessário tomar alguns cuidados para evitar a transmissão para outras pessoas”, explicou.

Entre as principais recomendações para evitar o contágio da mpox estão:
- Evitar contato direto com lesões de pele, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
- Higienizar as mãos com frequência, com água e sabão ou álcool em gel;
- Usar preservativo e estar atento a sinais suspeitos em si e no parceiro(a);
- Manter etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar;
- Utilizar máscaras em locais fechados e com pouca ventilação;
- Manter rigor na higiene pessoal e de objetos de uso individual.

Embora a maioria dos casos tenha evolução benigna, o quadro pode exigir atendimento médico quando os sintomas são mais intensos. As lesões cutâneas, um dos sinais mais evidentes da doença, costumam durar entre duas e quatro semanas. Com a vigilância epidemiológica ativa e medidas preventivas em curso, a Secretaria de Saúde de Goiás reforça que o momento não exige alarde, mas sim atenção contínua. “Seguimos atentos, com monitoramento rigoroso e ações educativas para evitar novos casos”, conclui Flúvia.


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