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Goiânia, 01/07/25
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Marconi Perillo fala em cooptação, mas sempre fez quando era governador

Fusão entre PSDB de Marconi e Podemos não mudará nada em Goiás

28/04/2025, às 11:04 · Por Redação

O novo partido que surgirá da fusão de PSDB e Podemos não deve mudar a realidade da esvaziada oposição ao governador Ronaldo Caiado (UB) em Goiás. Com 21 prefeitos, as duas legendas não administram cidades importantes e ainda devem se desidratar até 2026.

As legendas que se fundirão, provavelmente nesta terça-feira, 29, luta contra a extinção após forte desidratação, principalmente os tucanos, que passaram de 20 para 7 prefeitos em quatro anos. O Podemos oscilou de 15 para 14 entre 2020 e 2024, nenhum relevante.

Segundo reportagem do jornal O Popular, a nova sigla manterá o número do Podemos, 20, com o 45 extinto, em compensação, o tucano estampará a logomarca. Mas o que de fato deve contribuir para manter tudo como está é a estratégia de focar no passado.

Um dos objetivos é preservar ao máximo o legado do PSDB, sem descartar as realizações de oito anos na Presidência da República, como o Plano Real. Uma das ideias em debate é basear o programa do novo partido nas propostas tucanas, reforçando o caráter centrista da legenda.

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) tenta vender alguma perspectiva, ao acreditar que uma debandada da atual base do governador Ronaldo Caiado (UB) ocorrerá por conter gente que já foi da base dele, sem citar, no entanto, que grande maioria de sua base construída a partir de 1999 também foi cooptada do ex-governador Iris Rezende. Marconi critica o que sempre fez.

A realidade é que o vice-governador Daniel Vilela (MDB) lidera todas as pesquisas, conta com mais de 200 prefeitos e trabalha até com excessos de nomes para chapa majoritária. O que levaria alguém que já está em um projeto estruturado, favorito e aprovado por mais de 80% dos goianos a buscar a incerteza liderada por Marconi Perillo?

 


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