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Reestruturação deve ser concluída em até 30 dias; canal de atendimento por telefone será encerrado e denúncias passarão a ser feitas pelo 156 digital
Fiscalização e licenciamento ambiental deixam a Amma e passam para a Secretaria da Eficiência em Goiânia
16/04/2025, às 11:38 · Por Redação
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) de Goiânia deixará de responder pelas diretorias de Licenciamento e de Fiscalização Ambiental. As duas estruturas serão transferidas para a recém-criada Secretaria da Eficiência, conforme já previsto na reforma administrativa aprovada pela Câmara Municipal no início deste ano. A mudança deve ser concluída em até 30 dias, segundo informou a presidente da Amma, Zilma Peixoto, em entrevista ao jornal Opção.
“Essas diretorias serão transferidas para a Secretaria da Eficiência, como todas as outras que envolvem licenciamento e fiscalização nas demais pastas da administração”, explicou Zilma. A medida visa centralizar os serviços e agilizar a tramitação de processos, dentro da lógica de simplificação e integração dos procedimentos municipais.
Com a reestruturação, o canal telefônico 161, utilizado para denúncias ambientais e informações, será desativado. Em seu lugar, os usuários deverão utilizar a plataforma 156 digital para registrar reclamações, solicitações ou pedidos de informação. “Haverá uma facilidade para falar com a Agência, e não mais ficar aguardando um atendente no telefone”, justificou Zilma.
Apesar da perda de atribuições operacionais, a Amma seguirá com papel estratégico no campo ambiental, especialmente na formulação de políticas públicas voltadas à sustentabilidade, mudanças climáticas e educação ambiental. “Vamos trabalhar na essência do meio ambiente”, afirmou a presidente.
Entre os projetos que continuam sob responsabilidade da agência está a implementação das Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS), iniciativa que prevê a remuneração por conservação de áreas verdes e florestas nativas, funcionando como uma espécie de “moeda verde”.
“As pessoas estão percebendo que o que vão ganhar não desmatando é mais do que ganhariam se desmatassem. Essa consciência do crédito verde é muito importante”, destacou Zilma, ao mencionar o avanço da política de compensação ambiental.
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