Clubes goianos passam aperto com enrosco da negociação dos direitos na Série B

Dos três times goianos que disputam o Campeonato Brasileiro da Série B, dois já vieram a público reclamar do valor destinado pelos direitos de transmissão da competição nacional. Primeiro foi o Vila Nova, através de uma nota oficial do presidente do clube, Hugo Jorge Bravo.  Agora é a vez do dirigente do Atlético Goianiense, Adson Batista em entrevista concedida à Rádio Band News.

O cartola afirmou que os clubes da Série B fizeram um planejamento com base em uma “possibilidade” levantada por uma empresa contratada pelas Ligas para negociar o torneio, porém a expectativa não foi confirmada: “Fomos pegos de surpresa com a negociação muito menor.” Segundo Adson Batista, o Brasileiro da Série A foi “muito bem vendido”, enquanto o cenário para Série B, não traz boas perspectivas: “Já avisamos isso para Liga Forte União (LFU), mostramos nossa insatisfação – porque vai ser uma quebradeira danada e um caos financeiro – fato que nos preocupa”.

A negociação para os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro da Série B, passou a ser de responsabilidade das Ligas, após aval da CBF: Libra e LFU que conta com a participação do três clubes goianos. Com a falta de interesse do Grupo Globo, as tratativas avançaram e foram finalizadas com a ESPN, Disney Premium, Rede TV, Kwai e Desimpedidos.

As emissoras de televisão e canais de streaming vão pagar aproximadamente R$ 220 milhões – porém R$ 60 milhões vão para custo com as transmissões das partidas. Sobrando R$ 11 milhões para cada um dos vinte clubes que disputam o Brasileiro Série B.

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