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Reequilíbrio promovido pela atual gestão resultou em obras que já foram entregues e que estão em andamento na capital goiana
Reforma fiscal e choque de gestão de Iris são responsáveis pelas obras em Goiânia
27/12/2019, às 07:12 · Por Pedro Lopes
Passado o período de intenso ajuste fiscal, a Prefeitura de Goiânia começou a mostrar os efeitos da empreitada fiscal comandada pelo prefeito Iris Rezende (MDB) nos últimos meses. Superado o descontrole fiscal herdado da gestão anterior, as recentes obras que tomam contam da capital são resultados de um profundo choque de gestão envolvendo cortes de gastos públicos e reformas nos instrumentos de controle.
A atual gestão teve início em janeiro de 2017, quando o Estado e o país enfrentavam uma amarga crise fiscal. Nesse cenário, o prefeito alertou sobre o déficit mensal de R$ 30 milhões e dívida acima de R$ 1 bilhão da Prefeitura de Goiânia e pôs a resolução desse quadro como uma das prioridades de sua gestão.
Em trabalho conjunto com o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo, foi desenhado um plano para cortes de despesas e aumento de arrecadação. Dentre outras iniciativas, ações de combate a sonegação e renegociação de dívidas contribuíram para melhorar o caixa do Município.
Em janeiro de 2018, Alessandro Melo apresentou os primeiros resultados colhidos: superávit de R$ 156,2 milhões. “A economia só foi possível graças ao corte de mais de R$ 143 milhões que fizemos nas despesas correntes, uma economia de mais de 8% em relação ao exercício 2016”, afirmou o secretário.
Tal panorama permitiu quitar parte da dívida consolidada e reduzir o déficit mensal para R$ 22 milhões. De lá pra cá, portanto, foi iniciada a fase de planejamento, estruturação e execução das obras que estão ocorrendo em diversos pontos da capital. “A administração, nesse período de um ano e dez meses de trabalho, esteve pautada no corte de gastos e no ajuste de contas para que pudéssemos viabilizar novos investimentos. Foi um período de complexa travessia. Nossos esforços para superação de desafios, sem deixar de lado a busca por mais eficiência nos serviços para população, foram incessantes” disse Iris Rezende.
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