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Goiânia, 29/05/24
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Ronaldo Caiado foi categórico ao afirmar que não irá focar em abastecer ilhas de desenvolvimento. “Vou governar para pra quebrar desigualdades regionais”, assegurou

Ronaldo Caiado faz balanço geral de seu primeiro ano de gestão

19/12/2019, às 07:26 · Por Pedro Lopes

Em entrevista coletiva coletiva concedida por Ronaldo Caiado (DEM) sobre o balanço de seu primeiro ano de Governo, ele citou as principais conquistas  e respondeu a críticas. Na ocasião, o governador citou o pagamento das dívidas acumuladas da gestão anterior e as frentes tomadas pela sua equipe na recuperação fiscal do Estado. “Temos que entender que o mundo é outro e o que temos que trazer é modernidade. Incentivos valeram há 30 anos. Hoje, a competitividade vem da inovação, a exemplo das startups”, afirmou.

Questionado sobre os possíveis impactos da redução de incentivos fiscais, como a evasão das empresas, Caiado argumentou que esse efeito não é percebido. “Este discurso já vem desde o começo do ano, quando cortei R$ 1 bilhão. De lá pra cá, alguma indústria foi embora de Goiás?”, disse. “Nós implantamos mais 61 indústrias no Estado. Goiás é líder no Centro-Oeste no número de empregos e é o Estado com maior perspectiva de crescimento”, acrescentou.

Para o governador, o principal problema que impacta no desenvolvimento econômico de Goiás é a questão elétrica. “Goiás tem uma demanda reprimida de energia elétrica. Ninguém quer instalar uma indústria que funcione à base de gerador”, destacou. Para ele, não é viável abrir mão da arrecadação de determinados grupos ao passo que mais de 7 milhões de goianos enfrentam problemas com o mal serviço na concessão de energia elétrica. 

Quanto ao funcionamento do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás), Caiado afirmou que pretende continuar tocando como fonte fundamental para manter os programas sociais. Ele também rebateu as recentes declarações do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. “O dinheiro não é deles. É do Estado, do povo. A pessoa quer usurpar daquilo, como se fosse propriedade dela. Eles ‘vendem’ uma fábrica, e eu ‘vendo’ o incentivo fiscal do Estado. É imaginável uma situação destas – pegar dinheiro do governo e fornecer ‘crédito-moeda?”. E continuou: “incentivo fiscal é para reduzir desigualdades regionais. Algumas destas indústrias foram se instalar no Nordeste goiano?”

Ronaldo Caiado foi categórico ao afirmar que não irá focar em abastecer ilhas de desenvolvimento. “Vou governar para pra quebrar desigualdades regionais”, finalizou. 


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