Documentário 'Goiânia Rock City' mostra cenário vibrante e independente de festivais locais

A partir dos anos 1990, Goiânia se caracterizou por sua vibrante cena roqueira independente devido ao número de bandas de garagem, produtores e festivais locais que surgiram na cidade. 

Parte da história desse movimento é mostrada no documentário Goiânia Rock City, do diretor Théo Farah, que estreia nesta sexta, 24,  em sessão única, às 21 horas, no Cine Ritz.

Os ingressos estão esgotados. Com mais de 50 horas de entrevistas, ele reuniu um grupo de pessoas fundamentais para o fortalecimento do rock goiano nos anos 2000. O documentário Goiânia Rock City não deixa de abordar as discordâncias ideológicas que marcaram a cena musical goiana, especialmente entre figuras chave como Segundo, criador da Two Beers, e Fabrício Nobre, sócio da Monstro Discos. Théo Farah revela que as tensões e picuinhas surgiram quase espontaneamente durante as entrevistas, sem necessidade de provocação. "Hoje, com distanciamento e maturidade, todos lidam melhor com as questões que antes geravam grandes 'tretas'", comenta o diretor.

O filme também dedica um capítulo à Comunidade Goiânia Rock City, do extinto Orkut, que foi um espaço de intensos debates na época. O cantor e compositor Carlos Brandão, então à frente do Martim Cererê, recebe uma homenagem por seu papel essencial na consolidação da cena roqueira de Goiânia.

---

Goiânia Rock City Documentário