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Paulo Ortegal foi braço direito de Iris Rezende e agora coordena equipe de transição do prefeito eleito da capital, Sandro Mabel
Paulo Ortegal apresenta o espelho a Rogério Cruz
25/11/2024, às 11:22 · Por Redação
O fracasso retumbante nas urnas ainda não foi capaz de descer da lua o ainda prefeito de Goiânia Rogério Cruz (SD). Ele acreditou tanto na ficção eleitoral que continua postando nas redes invencionices de que construiu 63 km de ciclovias (ninguém vê), terminais (construídos com recursos majoritários dos bilhetes e subsídios) e até viadutos entregues pelo ex-prefeito Iris Rezende (MDB).
O ex-prefeito, inclusive, é o pivô da última anedota de que
Goiânia estará "melhor do que foi pega" pelo prefeito que conseguiu 3% dos votos à reeleição. A declaração é do secretário municipal de
Governo, Jovair Arantes (Republicanos), mas se insere nesta conjuntura burlesca do
qual o prefeito Rogério Cruz (SD) se insere.
Paulo Ortegal (MDB), braço direito da gestão Iris Rezende e
coordenador da equipe de transição do prefeito eleito da capital, Sandro
Mabel (UB), dá sua contribuição a alguma autocrítica à empulhação. "Quando
Iris deixou a prefeitura, havia mais de R$ 1 bi em caixa, a cidade estava
arrumada e as pesquisas indicavam que seria reeleito no 1º turno. Foi decisão
dele não continuar no cargo…
A cidade queria. E agora, o que a população pensa do atual
prefeito? Como está sua avaliação? As contas estão sadias?", questiona o emedebista.
"O povo não é bobo".
Com o espetáculo tragicômico com data marcada para acabar,
os mais otimistas imaginavam um Rogério menos alvissareiro, mas ele não se
contém e nos faz lembrar da célebre frase de Friedrich Nietzche: O idealista é
incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno. Talvez
o inferno para ele tenha como codinome “Operação Transata” próxima fase.
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