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Goiânia, 03/05/25
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Adriana Accorsi reforça necessidade de medidas exemplares para proteger o Estado Democrático de Direito e combater atos extremistas; PT solicita arquivamento de projeto na Câmara

Adriana Accorsi defende punição rigorosa contra anistia a envolvidos no 8 de janeiro

22/11/2024, às 10:21 · Por Redação

O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou nesta semana um requerimento pedindo o arquivamento do Projeto de Lei que propõe anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O documento foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pela presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), e pelo líder do PT na Casa, deputado Odair Cunha (PT-MG).  

Em resposta à proposta de anistia, a deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO) afirmou que o tema representa um grave risco ao ordenamento jurídico e à democracia brasileira. “Esses crimes são atentados contra o Estado Democrático de Direito, contra a Constituição e contra a vida humana. Precisamos de punição exemplar e rigorosa para todos os envolvidos, desde os executores até os mentores”, declarou.  

Adriana destacou também a importância de regular as redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas, que considera um elemento-chave na promoção de discursos de ódio e radicalização. “Vamos atuar de forma ampla, tanto politicamente quanto no Legislativo, para garantir a punição dos culpados e prevenir o crescimento de crimes como esses”, afirmou a deputada.  

A parlamentar ainda ressaltou a seriedade das instituições e a necessidade de responsabilidade dos parlamentares: “Creio que as instituições são sérias e que precisamos punir os culpados para evitar que haja incentivo a novos crimes. O extremismo está perdendo força entre os parlamentares, e acredito que aqueles com bom senso apoiarão medidas punitivas”.  

Em nota, o PT classificou o projeto de anistia como “inoportuno” e “inconveniente” para a democracia, ressaltando que a tramitação da proposta tem servido de estímulo a grupos extremistas. A sigla também alertou sobre as conclusões de investigações da Polícia Federal (PF), que indicam a existência de planos para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

“A perspectiva de perdão ou impunidade dos envolvidos fortalece tramas criminosas que poderiam beneficiar os líderes de um golpe. Essa ameaça precisa ser enfrentada com firmeza”, destacou o comunicado oficial do partido.

Paralelamente, a Polícia Federal realizou na última terça-feira, 19, a Operação Contragolpe, que prendeu quatro militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal, sob acusação de planejar um golpe de Estado. Segundo a PF, o grupo elaborou um plano intitulado “Punhal Verde e Amarelo” para executar o presidente Lula, o vice Alckmin e um ministro do STF.

Os suspeitos utilizaram conhecimentos militares avançados para detalhar ações, incluindo a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise". As prisões ocorreram no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, e foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.


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