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Prefeito eleito Sandro Mabel propõe modelo de gestão com foco em resultados econômicos para cada setor e supervisão de gastos públicos

Gestão Sandro Mabel pretende zerar déficit da Prefeitura de Goiânia já em 2025

13/11/2024, às 09:59 · Por Redação

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), planeja zerar o déficit das contas municipais ainda no primeiro ano de sua gestão, ao estabelecer um modelo de administração voltado para o superávit. Futuro titular da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), Valdivino Oliveira, declarou nesta terça-feira, 12, que a prioridade será equilibrar as contas do município, permitindo ao prefeito "realizar as obras e intervenções que ele deseja na cidade", disse, ao acrescentar que a administração da capital terminou 2023 com déficit de R$ 111 milhões. Em 2024, até o segundo quadrimestre, o saldo negativo era de R$ 349 milhões.

A estimativa da equipe de Mabel é que a Prefeitura deve fechar este ano com déficit de cerca de R$ 800 milhões. Valdivino afirmou que o novo governo pretende adotar uma administração “espelhada na iniciativa privada”, ao enfatizar que "nenhuma empresa é administrada para ter prejuízo". Ele explicou que cada setor da Prefeitura deverá apresentar resultados econômicos próprios, usando como modelo as Demonstrações de Resultado do Exercício (DRE), método comum no setor empresarial. A indicação de Valdivino foi oficializada por Mabel na segunda-feira, 11, após reunião da equipe de transição, destacando o currículo do futuro secretário, que possui experiência em finanças públicas tanto em Goiânia quanto no governo de Goiás e no Distrito Federal.

Para atingir o objetivo de zerar o déficit, a gestão Mabel pretende intensificar a arrecadação e reduzir despesas. Segundo Oliveira, entre as estratégias para 2025 está o uso de ferramentas de inteligência fiscal para acompanhar mais de perto o desempenho de diversos setores empresariais da cidade. "Usaremos informática e tecnologia para monitorar setores que poderiam contribuir de maneira mais efetiva para a receita municipal", declarou o economista.


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