Goiano Luiz do Carmo defende liberação dos jogos de azar no Brasil

Deputados e senadores do bloco conhecido como Centrão, voltam a tentar a liberação para a abertura de cassinos no País. O senador goiano Luiz Carlos do Carmo (MDB) é um dos entusiastas e participou de reunião com o presidente Jair Bolsonaro, que ainda não deu resposta definitiva. Ele afirmou que tudo pode ser “conversado”, desde que passe pelo crivo dos evangélicos e mesmo sendo contrário aos jogos, já deu sinais de que há a possibilidade de deixar cada Estado decidir o assunto por conta. 

Durante a campanha, o então candidato a presidência Jair Bolsonaro comentou que os cassinos no Brasil serviriam para lavar dinheiro. Já o senador goiano é peça chave do processo por também fazer parte da bancada evangélica que tem grupo contrário mas que já aceita  discutir uma alternativa.

Como o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que defende a autorização do jogo de azar, apenas para estrangeiros.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é favorável à legalização de cassinos, mas restrita a resorts. Um projeto de lei com relatório apresentado em 2016, autorizando a exploração de jogos de azar em todo o território nacional, está pronto para votação em plenário.

Duas propostas com conteúdo defendido por Maia foram anexadas ao mesmo texto e ele se mostra inclinado a pautar a medida. 

Investidores de multinacionais e lobistas entraram em ação, à época, na tentativa de destravar as discussões, mas nada foi para frente. A Associação Brasileira de Bingos, Cassinos e Similares estima que o setor – ao lado de loterias e todas as atividades que envolvem apostas – pode aumentar a arrecadação em R$ 30 bilhões.

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