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Goiânia, 29/05/24
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Em dois cruzamentos, aparelhos já funcionam em teste no cruzamento da Avenida Mutirão com a T-7 e de outro da Avenida S-1 com a Laudelino Gomes.

Iris determina que SMT instale nobreaks para reduzir problemas em semáforos de Goiânia

21/11/2019, às 00:11 · Por Pedro Lopes

Já está nos planos da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) instalar 200 aparelhos do tipo nobreak nos semáforos de cruzamentos mais congestionados, perigosos ou importantes de Goiânia. A ideia, determinada pelo prefeito Iris Rezende (MDB), é que, nas próximas chuvas do ano que vem, os pontos mais críticos não tenham problemas com quedas de energia nos semáforos, o que ultimamente têm prejudicado o trânsito na capital com a inoperância dos semáforos.

A SMT já enviou o termo de referência da licitação para a compra dos aparelhos e o mesmo está em análise na Secretaria Municipal de Administração (Semad), que centraliza todos os processos licitatórios da Prefeitura. O secretário de Trânsito, Fernando Santana, acredita que o procedimento já está em fase final e que o edital para a aquisição dos nobreaks deve ser publicado ainda neste ano.

A estimativa é de investir cerca de R$ 2,5 milhões nos aparelhos, com uso imediato a partir da ordem de serviço, apenas com o tempo para a instalação dos mesmos. Com isso, se espera que os nobreaks estejam funcionando até junho de 2020. Atualmente, duas unidades estão sendo utilizadas como teste. Elas estão instaladas em um dos semáforos do cruzamento da Avenida Mutirão com a T-7 e de outro da Avenida S-1 com a Laudelino Gomes.

Os aparelhos são instalados para cada semáforo, então é possível que um cruzamento crítico da cidade tenha mais de um nobreak instalado. O equipamento serve para estabilizar a qualidade da energia recebida e também, a partir de uma bateria, mantém o semáforo funcionado em caso de queda da distribuição da rede. Para Santana, a iniciativa deve garantir que não ocorra a interrupção do funcionamento dos semáforos por falta de energia.

Ele estima que em cerca de 95% das vezes em que os sinaleiros ficam inoperantes a causa é a queda na distribuição da rede. “Com o aparelho, vai passar a não ter a oscilação da rede e nem mesmo a interrupção, que prejudica muito o trânsito nos principais pontos da cidade”, explica. O secretário conta que as regiões Central e Sul são as que mais sofrem com o problema, tanto por ter um tráfego mais pesado, o que ocasiona pontos mais críticos, como por ter mais dificuldade nos períodos chuvosos, em razão de quedas de árvores, maior quantidade de alagamentos e outros.


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