Juiz arquiva processo de acusação contra motorista de aplicativo por importunação sexual

Foi arquivado pelo juiz da 8ª Vara Criminal de Goiânia Ricardo Prata um processo envolvendo um motorista de aplicativo acusado de importunação sexual. Passageira alegou à Justiça que, ao abrir a porta do carro, flagrou o motorista se masturbando e assistindo a um vídeo pornográfico. Em sua decisão, o magistrado teve por fundamento a ausência de tipicidade material. 

A suposta vítima afirmou que em maio deste ano ela solicitou uma viagem por meio de um aplicativo de viagens. Quando o sistema informou que o veículo havia chegado, ela desceu de seu apartamento e foi em direção ao carro. Segundo a passageira, ao abrir a porta, ela flagrou o motorista praticando o ato obsceno. Em seguida, ela teria fechado a porta e voltado ao apartamento. 

Já a versão do motorista é outra. Ele contou que, ao chegar ao local para buscar a cliente, se passaram os cinco minutos de tolerância de espera e então ele cancelou a viagem. Ele conta ainda que permaneceu no local aguardando outra viagem quando a mulher abriu a porta e ele a informou de que já havia cancelado. O motorista informou à Justiça que ela se irritou porque teve que pagar uma taxa de R$ 6.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) também se posicionou a favor do arquivamento do inquérito policial, já que não havia material comprobatório que indicasse a suposta importunação sexual. 

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