Personal trainer é investigado por crime sexual em Caldas Novas

O personal trainer Bruno Fidelis, de 41 anos, está sendo investigado por importunação sexual contra uma aluna de 22 anos durante uma avaliação física. O delegado Alex Miller relatou que o crime ocorreu quando Fidelis tentou beijar a jovem e passou a mão nos seios dela. A vítima, indignada, relatou o ocorrido em mensagens trocadas com o personal, dizendo: "Você passou a mão nos meus peitos, tentou me beijar".

O caso ocorreu na última terça-feira, 21, e a prisão do suspeito foi efetuada no mesmo dia em Caldas Novas, na Região Sul de Goiás. No entanto, Bruno Fidelis foi solto na quarta-feira, 22, após audiência de custódia, em que a Justiça considerou sua condição de réu primário, com endereço fixo e profissão, como justificativas para a libertação.

A jovem contratou os serviços do personal há 40 dias e estava passando pela segunda avaliação, a primeira tendo sido acompanhada por seu marido. Ela relatou que, durante a sessão, o personal acariciou seus seios por baixo do biquíni e tentou beijá-la. O delegado Alex Miller informou que outra mulher procurou a Polícia Civil nesta quinta-feira, 23, para denunciar Fidelis por um incidente similar.

Após o assédio, Fidelis enviou diversas mensagens para a vítima, tentando convencê-la a não denunciá-lo. Prints das conversas revelam que ele se desculpou, dizendo que achava estar sendo correspondido, e implorou para que a jovem não prejudicasse sua vida profissional e pessoal. "Isso vai acabar comigo. Eu amo minha família, meu trabalho. Não posso perder tudo por um engano meu", escreveu o personal.

Após receber as mensagens e ligações insistentes do suspeito, a vítima decidiu acionar a polícia. Fidelis foi preso quando se dirigia à casa da jovem para tentar conversar com ela. Segundo o delegado Miller, a vítima estava de biquíni para as medições e fotografias necessárias para a avaliação física, momento em que o personal aproveitou para acariciar seus seios.

Bruno Fidelis afirmou à polícia que apenas revisou as medições do corpo da aluna e que não teve intenção de tirar proveito sexual, classificando o incidente como um mal-entendido. No entanto, a polícia segue investigando o caso e a nova denúncia registrada nesta quinta-feira.

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