Quatro são condenados por matar cartorário em Rubiataba

Após um julgamento que se estendeu por três dias, quatro indivíduos acusados do brutal assassinato do cartorário Luiz Fernando Alves Chaves, ocorrido em dezembro de 2021, receberam suas sentenças na madrugada desta quarta-feira (1º). As acusações incluíam homicídio qualificado, motivado por interesse financeiro na herança da vítima, bem como associação criminosa.

O júri popular, iniciado na segunda-feira passada (29), concordou com a tese da promotoria, que argumentou que o crime foi meticulosamente planejado por Ana Cláudia da Silva Rosa, amante de Alyssa Martins de Carvalho, e executado por André Luiz Silva, Edivan Batista dos Santos e Laurindo Lucas Gouveia dos Santos.

Ana Cláudia, apontada como a mandante do crime, foi condenada a uma pena de 28 anos e 1 mês. Alyssa, a esposa da vítima, que teria colaborado no plano, aguarda julgamento juntamente com sua irmã, Aleyna Martins de Carvalho.

André Luiz, descrito como o recrutador, recebeu uma sentença de 24 anos e 11 meses de prisão. Edivan, o executor, foi condenado à pena mais severa, com 41 anos e seis meses de reclusão, por disparar 17 tiros contra Chaves. Laurindo, o motorista, recebeu uma sentença de 26 anos e 5 meses, alegando ter tomado conhecimento do plano durante o trajeto para Rubiataba.

O crime chocou a cidade quando Chaves, relatado como sequestrado em sua própria casa na noite de 28 de dezembro de 2021, foi encontrado morto horas depois, com múltiplos ferimentos de bala, em um canavial na zona rural. A caminhonete da vítima, uma Hilux, foi localizada a 47 quilômetros de Rubiataba, na entrada de Uruana, após ser seguida por uma equipe da Polícia Militar, que prendeu dois suspeitos no local, como registrado por câmeras de segurança de um estabelecimento comercial.

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