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Pesquisa para prefeito de Porteirão é impugnada por "indução do eleitorado"; decisão judicial suspende registro e divulgação de pesquisa eleitoral após ação movida pelo Progressistas e advogado

Pesquisa para prefeito de Porteirão é impugnada por "indução do eleitorado"

27/04/2024, às 09:03 · Por Redação

Uma pesquisa eleitoral destinada ao município de Porteirão, localizado a 185 km de Goiânia, foi impugnada devido a suspeitas de "indução do eleitorado". O Juiz Fábio Amaral, da 124ª Zona Eleitoral, determinou a suspensão do registro e da divulgação do estudo conduzido pelo Instituto Alcateia Outsourcing e operacionalizado pela empresa Synapsis. A medida judicial foi tomada em resposta a uma ação movida pelo presidente do Progressistas (PP), Antonio Felício, e pelo advogado Luciano Hanna.

Eles apontaram falhas nos questionários e a discrepância entre o CNPJ da empresa contratante e a entidade executora da pesquisa. O registro da pesquisa, sob o número GO-05242/2024, foi feito pelo Instituto Alcateia, mas a pesquisa foi realizada por outra empresa, conforme divulgado no registro. Segundo os requerentes, essa terceira empresa não possui competência técnica adequada para realizar pesquisas eleitorais.

O advogado argumentou que os questionários apresentam vícios que podem induzir os entrevistados, como a inclusão de perguntas sobre saúde pública, não pertinentes a uma pesquisa eleitoral. “O questionamento feito dessa forma é tendencioso e leva ao favorecimento do prefeito João Henrique (MDB), face às perguntas realizadas, que dizem respeito a um interesse da Prefeitura Municipal, o combate à dengue”, justificou Hanna.

O juiz concedeu a solicitação de urgência, destacando que os questionários aplicados não se referem ao processo eleitoral, mas sim a questões administrativas municipais, como o combate à dengue, o que não se enquadra no escopo de uma pesquisa eleitoral. A ausência de prestação de serviços de coleta de dados pelo CNPJ registrado também foi mencionada na decisão do magistrado. O prefeito João Henrique (MDB) ainda não se pronunciou sobre o caso.


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