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Goiânia, 29/05/24
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Incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave lota unidades de saúde de Goiânia

Bebês representam 38% dos casos mais graves de gripe em Goiás

24/04/2024, às 12:41 · Por Redação

Os bebês com menos de dois anos representam 38,8% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados em Goiás, o que reflete  nas recepções das unidades de saúde, muitas delas lotadas de bebês com sintomas gripais.

Ao mesmo tempo, os idosos, são os líderes no que diz respeito aos óbitos. Em 2024, 60% das mortes por SRAG no estado foram de pessoas com 60 anos ou mais. A aproximação do inverno acende o alerta para a chegada da influenza e a possibilidade do aumento dos casos e óbitos nas respectivas faixas etárias.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, destacou ao Jornal O Popular, que evitar a transmissão entre bebês e crianças é mais difícil, o que pode influenciar na quantidade de casos e, consequentemente, na sobrecarga do sistema de saúde. “Elas (crianças) frequentam locais como escola, festas, reuniões, shoppings. Por isso, a orientação é para que sejam vacinadas. Para as que ainda não podem se vacinar, aglomerações devem ser evitadas”, esclarece. A vacina contra a influenza está disponível para bebês a partir de 6 meses.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que “tem trabalhado para aumentar e descentralizar o atendimento infantil no município” e que, nesta terça, 11 pediatras estavam distribuídos em seis unidades de urgência para prestar atendimentos, sendo quatro deles no Cais Campinas. A pasta também reforçou que o município mantém atendimento pediátrico em 21 Centros de Saúde (CSs). Eles funcionam de segunda à sexta e reservam 50% das consultas para atendimento sem necessidade de agendamento.


Bebês SRAG Goiás
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