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Goiânia, 29/05/24
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Superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston relatou um aumento significativo no número de reclamações relacionadas à má prestação de serviços do plano de saúde Hapvida após a autuação da empresa na última sexta-feira, 12

Procon Goiás registra aumento de reclamações após autuação contra Hapvida Goiânia

18/04/2024, às 11:53 · Por Redação

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, relatou um aumento significativo no número de reclamações relacionadas à má prestação de serviços do plano de saúde Hapvida após a autuação da empresa na última sexta-feira, 12. Durante uma fiscalização realizada no hospital Jardim América, como medida cautelar, o Procon Goiás determinou a suspensão da venda de novos planos de saúde Hapvida em todo o estado por sete dias.

Marco Palmerston destacou que as denúncias estão chegando principalmente por meio das redes sociais, após a divulgação de vídeos que evidenciam falhas no atendimento. "São clientes do plano que pagam mensalmente e, na hora em que mais precisam, não são atendidos. Existe uma demora exagerada, principalmente nos casos graves. Isso nos deixou ainda mais preocupados, e, com certeza, depois da autuação e fiscalização, diversas outras reclamações surgiram", enfatizou.

Durante a fiscalização, foram constatadas várias irregularidades, como a ausência de serviço de triagem no pronto atendimento, o que vai contra as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, foram observadas falhas como a falta de lençóis nos leitos, a ausência de equipamentos básicos como medidores de pressão, e o manuseio inadequado de medicamentos e seringas.

Diante da repercussão do caso, diretores da Hapvida de São Paulo procuraram o Procon para agendar uma reunião emergencial sobre o assunto. "O vice-presidente institucional da empresa entrou em contato com o Procon Goiás e solicitou uma reunião emergencial para discutir o assunto. Vamos ver o que a empresa vai justificar e quais soluções serão apresentadas", explicou Palmerston.

"Eles terão que se comprometer, pois caso contrário a situação tende a piorar. A proibição de sete dias foi uma medida inédita, e com certeza eles precisarão apresentar soluções para os consumidores goianos".

A empresa autuada está sujeita a multas que variam de R$ 754 a R$ 11 milhões, dependendo da gravidade do dano e do faturamento da empresa. Os consumidores podem denunciar irregularidades por meio dos canais de comunicação do Procon Goiás, como os telefones 151 (Goiânia) e (62) 3201-7124 (interior), ou pela plataforma Procon Web.


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