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Número de policiais presos por confronto simulado em Goiânia chega a seis; última prisão de dois PMs ocorreu nesta quinta-feira, 11

Número de policiais presos por confronto simulado em Goiânia chega a seis

12/04/2024, às 10:31 · Por Redação

A investigação sobre o confronto simulado ocorrido no último dia 1º, em Goiânia, segue avançando com mais desdobramentos. Nesta quinta-feira, 11, mais dois policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foram presos por sua suposta participação no incidente, que resultou na morte de duas pessoas. Com isso, o número total de agentes detidos chega a seis.

Os policiais presos nesta quinta são o 1º tenente Allan Kardec Emanuel Franco e o soldado Diogo Eleuterio Ferreira, ambos integrantes do serviço de inteligência. Eles foram filmados arrastando um dos corpos das vítimas, Junio José Aquino Leite, de 40 anos, e Marines Pereira Gonçalves, de 42, que foram alvejados durante uma abordagem policial no Setor Jaó. A gravação feita pelo celular de uma das vítimas não mostra nenhum indício de que estivessem armadas ou oferecessem resistência.

A ação conjunta entre a Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar resultou na detenção dos dois policiais, que foram conduzidos à 1ª Delegacia Regional de Polícia de Goiânia para prestar depoimento. Posteriormente, foram encaminhados ao presídio militar.

Os dois novos presos se somam aos outros quatro policiais que já haviam sido presos no último sábado, 6, todos eles do COD. São eles: o 2º tenente Wandson Reis dos Santos, o 2º sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, o 3º sargento Wellington Soares Monteiro e o soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva. Segundo registros, esses agentes teriam efetuado disparos contra as vítimas e até mesmo plantado armas no local.

O inquérito policial, conduzido pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), está em andamento, sob sigilo. O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) também acompanha as investigações. A Corregedoria da PM conduz um inquérito policial militar (IPM) sobre o caso.

Os advogados dos seis policiais presos se pronunciaram por meio de nota, afirmando que não irão comentar sobre o vídeo divulgado até que o mesmo seja submetido à perícia. O vídeo, registrado no celular de uma das vítimas, teria sido feito pois Junio José Aquino Leite, uma informante policial, temia por sua vida.


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