Vereadores brigam em Plenário da Câmara de Planaltina de Goiás

Os vereadores Carlim Imperador (Solidariedade) e Tel Nascimento (União Brasil) protagonizaram uma discussão acalorada durante uma sessão na Câmara Municipal de Planaltina de Goiás. O ponto central da discussão foi a paralisação dos rodoviários da empresa responsável pelo transporte público da cidade.

A briga aconteceu nesta quarta-feira (3). Primeiramente, houve um bate-boca do vereador Carlim contra o parlamentar Fábio Paixão (Solidariedade), sobre o mesmo tema. Quando os ânimos se exaltaram, foi suspensa temporariamente a sessão. Neste instante, iniciou a briga entre o Carlim e Tel, que foi registrada por pessoas que acompanhavam a sessão.

O motivo da discussão foi devido os dois vereadores terem ido pessoalmente na paralização dos rodoviários, que ocorreu na última terça-feira (2). Ao g1, Carlim disse que concordava com a paralisação de toda a frota, deixando a população sem transporte.

Essa paralisação foi de 100% da frota sem avisar a sociedade. No dia da paralisação eu tentei mediar junto aos funcionários e junto à empresa para aceitar a proposta dos funcionários e assim voltarem a rodar, e foi resolvido. Só que eles [vereadores] colocaram que eu não estava com dignidade, porque eu estava defendendo a empresa de ônibus”, afirmou Carlim.

Tel Nascimento declarou que Carlim defendia a empresa responsável pelo transporte, pois os motoristas reivindicavam por gratificação e denunciaram más condições de trabalho, e o vereador Carlim conversou apenas com os donos da empresa.

Depois da greve, eu fui lá na Câmara no outro dia parabenizar os trabalhares e houve algumas discussões. O vereador [Carlim] defendendo a empresa e até mesmo falando que ele estava fazendo as negociações para que os trabalhadores fossem atendidos. Esse foi o momento que eu me exaltei dizendo que eu estava ali para defender os trabalhadores, não o dono de empresa”, contou Tel.

Os dois parlamentares disseram à reportagem que o impasse foi resolvido no mesmo dia e que “não há mágoas” para nenhuma das partes. Não foi registrado Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o caso. O g1 pediu uma nota de posicionamento à Câmara Municipal de Planaltina de Goiás, mas não houve retorno.

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