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O pastor é fundador da igreja A Casa, na capital goiana

Pastor Davi Passamani é preso em GO suspeito de crimes sexuais

05/04/2024, às 08:15 · Por Redação

O pastor e fundador da igreja A Casa, Davi Passamani, foi preso nesta quinta-feira, 4, em Goiânia, suspeito de cometer crimes sexuais. O religioso é investigado por assédio e por importunar sexualmente ex-membros da igreja.

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) enquanto o pastor realizava um louvor. Três ex-membros do templo religioso já o denunciaram por crimes sexuais desde de 2020. 

Davi chegou a fazer um acordo com o Ministério Público (MP) em um dos casos, sendo condenado a indenizar uma vítima em R$ 50 mil por danos morais. A última denúncia contra ele foi registrada em 20 de dezembro de 2023, data em que uma mulher relatou que o líder religioso mandou mensagens para ela falando sobre sexo e chegou a descrever fantasias eróticas.

O pastor é fundador da igreja A Casa, na capital goiana, mas renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, após um dos crimes sexuais vir à tona.

HISTÓRICO

Em março de 2020, uma jovem de 20 anos usou as redes sociais para denunciar Davi por importunação sexual. A denúncia foi formalizada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, que apurou o relato e encaminhou o inquérito ao MP.

De acordo com a jovem, o assédio teria ocorrido pouco mais de um ano antes da denúncia, mas ela justificou que teve medo e insegurança em expor a situação. Nas postagens em um perfil no X (antigo Twitter), ela garantia ter provas da queixa como áudios, mensagens de texto e até vídeo de uma chamada que o pastor teria feito com ela.

O advogado do pastor disse à época que ele foi afastado das funções ministeriais para tratamento médico especializado. Também no final de março, o líder religioso gravou um vídeo no qual ele negava a prática de crime e avisava sobre o apoio psiquiátrico que havia procurado.

Um mês depois, a Justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”. O processo corre em segredo de Justiça. O advogado de Davi, Leandro Silva, informou à imprensa que deve se pronunciar em breve.

 


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