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Goiânia, 29/05/24
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Um policial militar foi flagrado agredindo um frentista em um posto de combustíveis na cidade de Turvânia, no interior de Goiás

Policial agride frentista em posto de combustíveis de Turvânia

31/03/2024, às 15:02 · Por Redação

Um policial militar foi flagrado agredindo um frentista em um posto de combustíveis na cidade de Turvânia, no interior de Goiás. As imagens, registradas por câmeras de segurança, revelam o momento da agressão. O incidente ocorreu na última sexta-feira, 29, enquanto o frentista realizava suas atividades no posto. 

Ao jornal O Popular, o frentista, de 24 anos, expressou seu sentimento de medo e constrangimento, afirmando que ainda não retornou ao trabalho desde então. 

"A gente fica constrangido, com medo e vergonha né. Porque (as agressões) aconteceram no local de trabalho e com muitas pessoas vendo ele me ameaçando e agredindo. A minha sorte é que eu soube lidar bem (com as agressões). Fiquei com medo demais, pelo cargo que ele tem e pelo porte de arma. Ainda estou com medo, não estou saindo de casa", relatou o frentista.

Segundo a vítima, o contato com o policial ocorreu há quatro meses durante uma situação de ultrapassagem em uma rodovia. Após o incidente, não houve mais nenhum contato entre eles. Um boletim de ocorrência foi registrado após as agressões no posto de combustível.

A Polícia Militar informou que iniciou um processo administrativo disciplinar para investigar o caso e ressaltou que não tolera desvios de conduta. O policial militar envolvido no incidente estava de folga no momento da agressão.

O frentista acredita que as agressões foram motivadas por uma ultrapassagem realizada há quatro meses. Ele relata que, na ocasião, cortou o policial enquanto dirigia, e desde então o militar foi tirar satisfações.

"Eu vinha de Nazário para Turvânia de carro e ele vinha de moto. Daí ele pareou comigo na moto dele. Deu duas aceleradas do lado do vidro do meu carro. Eu não abri a janela, continuei em viagem. Mais para frente, ele deu um tapa no vidro do meu carro", contou o frentista.

O frentista também relatou que, posteriormente, o policial foi até o posto de combustível onde trabalha e questionou seus colegas sobre a documentação do seu carro.


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