Servidores municipais de Anápolis alegam ter despesas para trabalhar

A escolha da Prefeitura de Anápolis em utilizar transporte por aplicativo para servidores municipais tem gerado impactos negativos, especialmente para trabalhadores da Vigilância Sanitária. Diversos servidores alegam estar enfrentando despesas pessoais para desempenhar suas funções, sendo obrigados a utilizar seus próprios carros sem qualquer ressarcimento por parte da gestão.

Ao Portal 6, servidores da Vigilância Sanitária destacaram os desafios enfrentados devido à nova política de transporte. A necessidade de realizar apreensões em áreas não atendidas pelos motoristas de aplicativo e a impossibilidade de realizar práticas específicas em carros de terceiros tornaram a situação ainda mais complicada.

"Como muitas vezes realizamos apreensões ou temos que nos deslocar para áreas onde os motoristas de aplicativo não atendem, frequentemente temos que usar nossos próprios carros. O problema é que esses gastos não são ressarcidos pela gestão", denunciou um servidor.

Os agentes da Vigilância Sanitária apontam uma possível solução adotada em outras cidades, como Goiânia e Aparecida de Goiânia. Em locais semelhantes, os funcionários que trabalham em trânsito recebem uma indenização de transporte, que é calculada com base nos custos envolvidos, proporcionando um valor mensal fixo para cobrir as despesas.

Outra denúncia feita pelos servidores destaca a aquisição de quatro carros, identificados com a logo da Vigilância Sanitária, mas que estariam sendo utilizados em outros órgãos de saúde, sem beneficiar os agentes que necessitam de deslocamento constante.

É importante ressaltar que, de acordo com relatos, o uso de motoristas por aplicativo seria válido apenas para servidores da área administrativa. Até o momento, a Prefeitura de Anápolis não se pronunciou sobre o caso.

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