Em diferentes cenários, Antônio Gomide lidera com folga intenções de votos em Anápolis

Se as eleições fossem hoje, o pré-candidato Antônio Gomide (PT) seria o próximo prefeito de Anápolis. É o que aponta a pesquisa feita pelo Instituto Serpes e encomendada pelo jornal e portal Contexto. Realizada entre os dias 19 e 20 de fevereiro, o levantamento mostra que Gomide chega a 57,7% das intenções de voto. Em segundo lugar, está Márcio Correa (MDB), com 8%, seguido pelo vice-prefeito Marcio Cândido (PSD), com 6,8%. Na quarta posição o tucano Hélio Lopes (PSDB) aparece com 3%, mesmo percentual de Kim Abrão (Novo). Já Léo Batista (DC) atinge 1,7%, enquanto Rebeca Romero (MDB) tem 1,3%.

Pelo PSOL, Eugênio Lourenço Dias tem 0,8%. Os brancos e nulos apontam para 8,3% dos entrevistados, enquanto os indecisos são 9,3%. A pesquisa Serpes foi realizada com 601 eleitores anapolinos e tem margem de erro de 4% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. O documento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o número GO-01715/2024.

Cenários
O Instituto Serpes também simulou cenários citando outros pré-candidatos. Com a inserção de nomes como o deputado estadual Amilton Filho (MDB), o vereador Lisieux Borges (que ainda está no PT), o ex-prefeito Pedro Sahium (PDT) e o vereador Leandro Ribeiro (PP). A pesquisa mostra que no cenário com 12 nomes, Antônio Gomide lidera com 47,4%, seguido por Amilton Filho, com 11% e Leandro Ribeiro com 6,3%. Na quarta posição aparece Márcio Correa, com 5,8 e na quinta, Márcio Cândido chega a 4,2%.

Pedro Sahium aparece com 2,7% e Hélio Lopes tem 2,3%, bem como Kim Abrão, com 2%. Já Leo Batista possui 1,2% e Rebeca Romero marca 1%. Lisieux Borges e Eugênio Lourenço Dias estão abaixo de um ponto percentual, com 0,5% e 0,2%, respectivamente. Os que anulariam o voto são 6,5% e os indecisos atingem 9%.

Espontânea
No levantamento espontâneo, que é quando nenhum cenário é apresentado ao eleitor e o pesquisado é provocado a indicar um nome, Antônio Gomide também apresenta vantagem na liderança, chegando a 23,5%. Ele é seguido por Leandro Ribeiro, com 3,3%. Márcio Correa tem 1,2% e Márcio Cândido, 0,8%.

Já Amilton Filho marca 0,7% e Victor Hugo, 0,5%. A pesquisa traz nomes duplicados, como a indicação a “Antônio Roberto”, que é o nome completo do deputado estadual petista, e que não podem ser candidatos, como é o caso do atual prefeito Roberto Naves (Republicanos). Estas indicações apresentam percentuais de 2,2% e 2,5% na pesquisa. Domingos Paula (PV), atual presidente da Câmara Municipal de Anápolis, e Rubens Otoni (PT), deputado federal, são lembrados no levantamento espontâneo com 0,2% e 0,5%, respectivamente. Nenhum deles, no entanto, anunciou pré-candidatura.

Segundo turno
Na simulação de segundo turno, o Instituto Serpes apresentou ao eleitor de Anápolis três diferentes cenários, com os nomes de Amilton Filho, Márcio Correa e Márcio Candido, levando em consideração de liderança de Antônio Gomide.

Contra o suplente de deputado federal Márcio Correa, Antônio Gomide é citado por 61,4%, enquanto o emedebista marca 19,5%. Desta forma, os brancos e nulo seriam 9%, com 10,1% de indecisos. Já na simulação tendo o vice-prefeito de Anápolis como adversário de Gomide, os números mostram pouca variação em relação ao primeiro cenário, tendo Antônio Gomide com 62,7%, e Márcio Cândido, com 16,1%. Branco e Nulos são 11,6%, enquanto os indecisos chegariam a 9,5%. Quando o nome apresentado para um eventual segundo turno é o deputado estadual Amilton Filho, a pesquisa Serpes mostra Antônio Gomide com 58,7% e Amilton Filho com 19,6%. brancos/nulo vão a 11,3% e indecisos, 10,3%.

Rejeição
O ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide também é líder na rejeição. O Instituto Serpes questionou em qual ou quais nomes o eleitor não votaria de jeito nenhum. Neste tipo de levantamento, as respostas podem ser múltiplas, ou seja, o pesquisado pode indicar mais de um nome. Antônio Gomide tem 15% da rejeição do eleitor anapolino, seguido por Amilton Filho e Pedro Sahium seguem no quesito com 8,8% e 6%, respectivamente. Para 50,6% dos eleitores ouvidos pela Instituto Serpes, não há rejeição a ser apontada a nenhum nome e 4,5% disseram-se indecisos neste quesito.

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