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Goiânia, 29/05/24
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Apenas metade do grupo elegível à vacinação contra monkeypox em Goiás completa esquema vacinal; dos 2.549 goianos indicados para a imunização, 54% ainda não receberam a segunda dose

Apenas metade do grupo elegível à vacinação contra monkeypox em Goiás completa esquema vacinal

23/02/2024, às 13:45 · Por Redação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), emitiu um alerta nesta quinta-feira, 22, sobre a necessidade de completar o esquema vacinal contra a monkeypox. A doença, que apresenta sintomas semelhantes aos da varíola, requer duas doses da vacina para uma imunização eficaz. No entanto, dados da SES revelam que 54% do grupo elegível, composto por 2.549 goianos, não receberam a segunda dose.

A monkeypox, causada pelo vírus mpox, manifesta-se com erupções cutâneas, febre e dores no corpo, na cabeça e na garganta. A transmissão ocorre por meio do contato direto com secreções respiratórias, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada, além de objetos contaminados.

A gerente de Imunização da SES, Joice Dorneles, destaca que o esquema de vacinação exige a aplicação de duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre elas. A conclusão do esquema é crucial para garantir a resposta imunológica necessária. Aqueles que não completaram a vacinação devem procurar a unidade onde receberam a primeira dose, como o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (HEMU), o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC) e o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT).

O Ministério da Saúde (MS) já disponibilizou doses suficientes para atender o público prioritário em Goiás, mas não há previsão de envio de mais doses para novos esquemas vacinais. A vacinação contra a monkeypox começou em março do ano passado, visando proteger pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Até fevereiro deste ano, Goiás registrou 667 casos confirmados de monkeypox e 2.581 casos suspeitos.

Integram o grupo elegível à vacinação indivíduos vivendo com HIV/aids (homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais) com idade igual ou superior a 18 anos, profissionais que trabalham diretamente com orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2) na faixa etária de 18 a 49 anos, e indivíduos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 


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