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DivulgaçãoRede privada em Goiânia enfrenta falta de vacina contra dengue; clínicas relatam ausência de estoque, sem previsão de reabastecimento
Rede privada em Goiânia enfrenta falta de vacina contra dengue
08/02/2024, às 11:20 · Por Redação
A crescente preocupação com o aumento de casos de dengue em Goiânia impulsionou a procura pela vacina na rede privada, no entanto, a falta do imunizante torna o cenário mais crítico. Diversas clínicas particulares na capital goiana enfrentam a ausência de estoque da vacina contra a dengue, a Qdenga, e não há previsão para reabastecimento, conforme informações da farmacêutica Takeda, responsável pela produção do imunizante.
Anteriormente comercializadas por valores entre R$ 400 e R$ 460, as doses da vacina eram uma opção para a população preocupada com a epidemia. No entanto, clínicas privadas consultadas pelo jornal A Redação afirmaram estar sem o produto, gerando apreensão em um momento crítico da epidemia em Goiás, que já contabiliza mais de 27 mil casos da doença em 2024, com três óbitos confirmados.
A expectativa para a vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) existe, mas o Ministério da Saúde ainda não estabeleceu um calendário para o início das aplicações. A farmacêutica Takeda emitiu um comunicado recente, informando que priorizará o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde, suspendendo contratos diretos com estados e municípios.
De acordo com o comunicado, o fornecimento da vacina na rede privada será limitado para garantir que as pessoas que já receberam a primeira dose completem o esquema vacinal com a segunda dose após um intervalo de três meses. A vacina Qdenga teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, permitindo sua comercialização no Brasil.
A incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde foi anunciada pelo Ministério da Saúde em dezembro, e a distribuição para 521 municípios selecionados para iniciar a vacinação na rede pública está prevista para a próxima semana. A faixa etária contemplada será de 10 a 14 anos, considerada prioritária devido ao alto número de hospitalizações por dengue nesse grupo.
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