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Goiânia, 29/05/24
Matérias
Marcelo Camargo

Eduardo Suplicy foi à sede da JBS em São Paulo nesta segunda-feira, 5, para conversar com Joesley Batista sobre as declarações do empresário de que teria concedido uma mesada a Marta entre 2015 e 2016

Eduardo Suplicy quer saber se o goiano Joesley pagou mesada de R$ 200 mil à Marta Suplicy

06/02/2024, às 12:27 · Por Redação

O deputado estadual por São Paulo Eduardo Suplicy (PT) foi à sede da JBS, na capital paulista, nesta segunda-feira, 5, para conversar com o empresário goiano Joesley Batista a respeito das declarações de que teria concedido uma mesada de R$ 200 mil à ex-senadora Marta Suplicy (PT) entre os anos de 2015 e 2016. Segundo Joesley, o pagamento foi efetuado mensalmente durante um período significativo, conforme relato prestado em maio de 2017 durante a Operação Lava Jato.

O encontro entre Suplicy e Joesley visava esclarecer as informações antes que Marta Suplicy fosse indicada como candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura neste ano. Joesley havia afirmado que Márcio Toledo, atual marido de Marta, era responsável por retirar os recursos em espécie no escritório da JBS.

Suplicy, ao abordar o tema, expressou que também havia discutido recentemente o assunto com Marta e que ela negou as informações fornecidas por Joesley. O parlamentar ressaltou a importância de esclarecer o episódio e decidiu procurar Joesley para obter informações adicionais. No entanto, ao chegar à empresa, Suplicy foi recebido pelo advogado Francisco de Assis e Silva, que informou que o assunto está sob sigilo de Justiça, impossibilitando um diálogo direto entre o deputado e Joesley.

O empresário afirmou que a Justiça pode decidir que não houve irregularidade no pagamento da mesada. Marta Suplicy, que recentemente reassumiu sua filiação ao PT, é indicada pelo partido para concorrer como vice na chapa de Boulos. A sua reintegração ao PT foi intermediada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As revelações de Joesley Batista sobre a suposta mesada à Marta Suplicy foram feitas durante sua delação premiada no contexto da Operação Lava Jato, em maio de 2017. O empresário destacou que a contribuição financeira destinava-se a apoiar a campanha eleitoral da ex-senadora.


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