Goiás reduz pobreza em 27,8%; 2º melhor resultado do país

Diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo destacou ao jornal O Popular que Goiás foi o segundo que mais reduziu o índice de pobreza em 2022, em comparação com o ano anterior. A queda foi de 27,8%. Mato Grosso do Sul registrou a maior redução, com 28,5%.

Os dados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que o Estado foi bem melhor que a média nacional, 13,8%. Usando dados do IBGE, o diretor explicou que a população 10% mais pobre da Paraíba precisaria multiplicar a renda por 4 vezes para chegar à classe média. Em Goiás, é necessário 1,9 vez.

Figueiredo também menciona que Goiás tem o 4º menor porcentual de extrema pobreza do Brasil, de 2,7%. “O estado de Goiás não vai assinar nenhum pacto de igualdade de pobreza. Nós queremos ser um estado mais igual, com prosperidade, que é o que estamos conseguindo, de acordo com os dados do IBGE”, disse.

Goiás é destaque no Índice Gini, instrumento que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Segundo o levantamento, Goiás é o quarto ente federativo menos desigual do país. A desigualdade de renda auferida pelo índice de Gini em Goiás foi de 0,456 em 2022. Em 2018, esse índice era de 0,477. 

Emprego e renda

O rendimento médio goiano chegou a R$ 2.983 no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 8,4% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 2.753) e estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2023 (R$ 2.957). 

Com o resultado, o rendimento de todos os trabalhos em Goiás se mantém acima da média nacional de R$ 2.982 no período pesquisado. É a segunda vez que isso acontece deste a série histórica iniciada em 2012. Já em Goiânia, o rendimento médio mensal chegou a R$ 4.096. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outra boa notícia é que a taxa de desemprego em Goiás foi de 5,9% no terceiro trimestre de 2023. É a menor desde 2014, quando foi de 5,2% no quarto trimestre. Em números absolutos, a população desempregada no estado foi estimada em 238 mil pessoas, no terceiro trimestre de 2023. Ou seja, é o menor quantitativo de desocupados desde do 4º trimestre de 2014 (177 mil).

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego em Goiás indica estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,2%) e também em relação ao mesmo trimestre de 2022 (6,1%). Em Goiânia, a taxa de desemprego foi de 5,1%, que apresenta estabilidade em relação ao trimestre anterior (5,1%).

No Brasil, a taxa de desemprego caiu de 8% no segundo trimestre para 7,7% no terceiro trimestre de 2023.

Goiás Social

Os dados confirmam que as ações do Goiás Social garantem o combate efetivo à pobreza. Mais de 30 projetos, benefícios e ações buscam a proteção e emancipação social por meio de assistência emergencial, protetiva e emancipatória. Foram mais de R$ 2,3 bilhões em 2023, e 6,8 bi desde 2019.

---

Desigualdade IBGE Riqueza