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Goiânia, 29/05/24
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Pedido de habeas corpus do líder religioso Fabiano Martins da Silva, preso por suspeita de liderar organização criminosa de tráfico de drogas, é negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás

Líder religioso é alvo de investigação por suposto envolvimento com tráfico de drogas em Goiânia

21/01/2024, às 09:13 · Por Redação

O líder religioso Fabiano Martins da Silva está sob investigação por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas em Goiânia. Preso em flagrante em novembro de 2023, ele é apontado como líder de uma organização criminosa atuante nos bairros Parque Industrial João Braz e Parque Santa Rita. Na última quinta-feira, 18, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) negou o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa.

Segundo informações do TJ-GO ao jornal O Popular, Fabiano foi abordado após uma denúncia anônima que o apontava como líder do tráfico de drogas. Durante as buscas, foram encontradas três porções de maconha, dois celulares, sacolinhas do tipo zip-lock e R$ 377,50. A defesa alega que Fabiano não integra nenhuma organização criminosa de tráfico de drogas.

De acordo com o desembargador Nicomedes Domingos Borges, que analisou o pedido de habeas corpus, a abordagem policial ocorreu devido à denúncia confirmada pelas buscas. "Em buscas, os policiais localizaram três porções de maconha, dois celulares, diversas sacolinhas tipo zip-lock e R$ 377,50. Questionado sobre origem e destinação dos entorpecentes, Fabiano pediu desculpas aos policiais e chorou", destaca o documento.

No mesmo episódio, Stefany Sousa de Oliveira, apontada como responsável por repassar os entorpecentes de Fabiano para "aviõezinhos", foi presa. Com ela, foram encontradas porções de maconha, cocaína e R$ 271,50. Stefany obteve liberdade provisória em audiência de custódia, e sua audiência está marcada para março deste ano.

Vale ressaltar que Fabiano Martins da Silva é o mesmo líder religioso que auxiliava Hian Alves de Oliveira, suspeito de assassinar Danilo Sousa, de 7 anos, encontrado morto em julho de 2020. Na ocasião, Hian chegou a ser detido, mas foi solto posteriormente com o avanço das investigações e sua confissão.


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