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Goiânia, 29/05/24
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Investigações apontam para a premeditação do crime, com a advogada buscando informações sobre envenenamento e exames de sangue específicos

Polícia divulga ‘palavras-chaves pesquisadas por Amanda Partata antes do assassinato

18/01/2024, às 10:01 · Por Redação

Em uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 17, na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), a Polícia Civil (PC) revelou detalhes sobre as buscas na internet realizadas por Amanda Partata antes de cometer o crime que vitimou o pai e a avó de seu ex-namorado.

Segundo o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, as 'palavras-chaves' pesquisadas pela advogada fornecem uma visão sombria da premeditação por trás dos assassinatos. No dia do crime, Amanda teria buscado informações sobre "qual exame de sangue detecta [nome do veneno]", indicando um planejamento meticuloso. No dia anterior, suas pesquisas incluíram questões como "tem como descobrir envenenamento" e a avaliação do sabor da substância que ela pretendia usar nos alimentos.

Dentro desse contexto, a investigação revelou que Amanda também procurou por "análise de material biológico" e "intoxicação alimentar mata". Essas buscas sugerem um estudo aprofundado e uma clara intenção de realizar os assassinatos de maneira eficaz.

As apurações da PC indicam que a advogada teria adquirido uma quantidade considerável do veneno, classificado como 'potente' e capaz de causar morte mesmo em doses mínimas, sem apresentar sabor ou odor. Dessa forma, Amanda teria levado bolos de pote adulterados à casa da família de seu ex-namorado em 17 de dezembro, resultando nas trágicas mortes de Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves. O caso destaca a gravidade da premeditação e a frieza nos métodos utilizados pela suspeita.


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