Vanderlan Cardoso reage a suposto 'boicote' e sinaliza diálogo com o PT em Goiânia

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) decidiu se pronunciar após os recentes rumores sobre uma possível aliança entre o seu partido e o PT em Goiânia, em meio a um contexto que ele descreve como um "boicote" e "isolamento" impostos ao PSD por articulações do Palácio das Esmeraldas. Em entrevista ao jornal O Popular, Vanderlan esclareceu que a decisão definitiva sobre sua candidatura à prefeitura só será tomada a partir de março.

Questionado sobre a possibilidade de não concorrer a Goiânia e focar em uma nova candidatura ao governo estadual em 2026, o senador afirmou que tudo é uma questão de momento e que ainda possui três anos de mandato no Senado. Ele destacou a necessidade de reflexão e decisões maduras e afirmou que a escolha será tomada com calma a partir de março, após diálogo com todos os envolvidos.

Sobre o diálogo com o PT, Vanderlan ressaltou que o PSD é um partido de centro e não veta conversas com nenhuma outra legenda. Ele mencionou a liberdade de dialogar com PT, PSDB, União Brasil, MDB, entre outros. O senador destacou que o diálogo com o PT ocorreu em resposta ao partido, que o procurou. No entanto, ele enfatizou que a efetivação de alianças dependerá do interesse mútuo e do diálogo construtivo.

Ao ser questionado sobre uma possível intervenção do presidente Lula na articulação entre PT e PSD para as eleições em Cuiabá e Belo Horizonte, Vanderlan salientou que a composição local é importante e que o PSD não aceitará mais o suposto isolamento que vinha enfrentando.

Por fim, o senador refutou a ideia de que há um trabalho para diminuir o PSD e alegou que o partido tinha poucos prefeitos anteriormente e que o atual cenário é resultado da busca por novos líderes municipais. Ele destacou o empenho em organizar o partido e reivindicou respeito à autonomia do PSD.

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