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Goiânia, 29/05/24
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A alta de 0,93% nesse segmento contrasta com a variação de 12,47% registrada em 2022, representando uma diferença significativa de quase 13%

Inflação em Goiânia: alta de 0,93% em alimentos e bebidas em 2023 é a menor desde 2017, revela IBGE

12/01/2024, às 10:19 · Por Redação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes a 2023 e revela  uma queda na inflação em Goiânia, especialmente na categoria de alimentos e bebidas. A alta de 0,93% nesse segmento contrasta com a variação de 12,47% registrada em 2022, representando uma diferença significativa de quase 13%.

Analisando os últimos seis anos, a comparação com 2017, que teve a menor queda da série histórica até 2023, com -2,66%, destaca a redução progressiva ao longo desse período.

É relevante notar que, em comparação com novembro de 2023, Goiânia apresentou um aumento de 0,44% e marca o décimo aumento consecutivo ao longo do ano. O IPCA acumulado na capital goiana atingiu 3,82% no ano, o menor valor nos últimos quatro anos, superando apenas a marca de 2018, que foi de 3,14%.

Ao jornal Opção, o economista Everaldo Leite, especialista em economia, analisou a disparidade entre os anos de 2022 e 2023. Em 2022, os impactos da crise pandêmica influenciaram diretamente os preços que compõem o IPCA, com aumento notável, especialmente em energia, combustíveis, alimentos e bebidas.

Everaldo ressalta que, apesar da queda em 2023, não há perspectiva de deflação, pois o aumento da base de renda dos trabalhadores tende a impulsionar o consumo, estabilizando os preços. A redução da capacidade ociosa na produção industrial também contribuirá para aumentar os salários e, consequentemente, o consumo a curto prazo.

A análise do IPCA foi realizada considerando o grupo com o segundo maior peso na cesta de compras das famílias em Goiânia, com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos.

A taxa de inflação do Brasil atingiu 0,56% em dezembro, encerrando o ano de 2023 com um aumento acumulado de 4,62%, dentro da faixa estabelecida como meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Entre as categorias de combustíveis, destacam-se as reduções nos preços da gasolina, etanol e óleo diesel, com acumulados negativos em etanol e óleo diesel. A gasolina encerrou o ano com um acumulado positivo de 7,02%.


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