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Goiânia, 29/05/24
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Pedido de licença do prefeito Naçoitan Leite foi negado pelos vereadores de Iporá nesta terça-feira, 2

Câmara de Iporá rejeita novo pedido de licença de Naçoitan Leite

03/01/2024, às 09:40 · Por Redação

A Câmara de Vereadores de Iporá rejeitou nesta terça-feira, 2, um novo pedido de licença do prefeito Naçoitan Leite (sem partido). O político, atualmente afastado e sob prisão, solicitou a extensão do seu afastamento, mas apenas dois parlamentares apoiaram a decisão, enquanto 11 votaram contra. A população presente nas galerias comemorou a decisão dos vereadores.

A licença de Naçoitan Leite vence no próximo dia 4 de fevereiro. Caso o prefeito afastado não retorne ao cargo dentro dos próximos 15 dias, os vereadores podem abrir um novo processo de impeachment contra sua gestão. Atualmente, já existe um processo em tramitação na Câmara.

Ron Costa (União Brasil) e Wênio Pirulito (Cidadania) foram os únicos vereadores favoráveis à continuidade da licença. O primeiro tentou obter um parecer jurídico sobre a solicitação de Naçoitan, mas enfrentou vaias da plateia quando pediu uma suspensão de 30 minutos para esse fim.

O parecer jurídico indicou a constitucionalidade da licença e destacou que uma Comissão Processante poderá investigar irregularidades após 15 dias de afastamento sem justificativa. A vereadora Heb Keller (Republicanos), líder de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre irregularidades na gestão, questionou o motivo pessoal apresentado na solicitação. “Estamos aqui não é por nossa culpa. No dia que alguém deu quinze tiros na casa de uma pessoa, eu estava na minha casa dormindo. Não dá para se falar em questões pessoais nesse pedido. Eu voto contra esse parecer, constitucional ou não”, destacou.

Durante a votação, o vereador Moisés Magalhães argumentou contra o afastamento, apontando que, embora o parecer seja constitucional, a situação de prisão do prefeito é imoral. “Se o prefeito estivesse em uma missão especial fora do município, correndo atrás de emendas, ou se estivesse com uma doença grave, aí poderíamos pensar em uma hipótese. Mas ele está preso e isso é totalmente imoral, por mais que o parecer seja constitucional”, ponderou.


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