Amanda Partata teria enganado ao menos 5 ex-namorados com falsa gravidez

A Polícia Civil de Goiás revelou que Amanda Partata Mortoza, suspeita nos casos de envenenamento que resultaram nas mortes de Leonardo Pereira e Luzia Tereza, teria aplicado a estratégia macabra em pelo menos cinco ex-namorados.

Conforme declarado pelo delegado Carlos Alfama em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 29, a advogada e falsa psicóloga utilizava a alegação de uma falsa gravidez como ferramenta de manipulação. O intuito era impactar emocionalmente os ex-companheiros, com o objetivo de reatar os relacionamentos e, de forma mais sórdida, realizar cobranças financeiras sob diferentes pretextos, incluindo supostos custos médicos.

O investigador destacou que muitos desses casos não foram formalmente registrados, mas vieram à tona durante a apuração dos trágicos eventos envolvendo Amanda. "Posso falar, no mínimo, de cinco ex-namorados que nos relataram exatamente a mesma conduta por parte dela", afirmou Alfama.

O delegado mencionou um caso no Rio de Janeiro em que um ex-namorado teria sido submetido a constrangimentos após a suspeita usar a falsa gravidez como meio de manipulação, forçando-o a reatar o namoro e realizar pagamentos sob ameaças.

A mesma tática foi empregada por Amanda no caso do envenenamento que ganhou repercussão nacional, divergindo apenas na forma trágica escolhida para atingir o ex-parceiro, que, segundo informações divulgadas pela própria Polícia Civil, admitiu ter na morte seu maior medo.

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