Atlético-GO manifesta obrigação em aderir ao futebol feminino devido a regras da Série A

O Atlético-GO, de volta à Série A do Campeonato Brasileiro, enfrenta a obrigação de instituir um time de futebol feminino em conformidade com as diretrizes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em uma entrevista ao Podcast Sem Retranca – Rádio Bandeirantes, o presidente do clube, Adson Batista, enfatizou que a iniciativa é um cumprimento de regulamento, não um respaldo genuíno ao futebol feminino.

"O feminino precisa buscar o espaço dele. Não tem nem mulher direito para fazer esses times. Um jogo ruim. Eu não gosto. Respeito. Mulherada vai me xingar, porque tem umas mulheres aí que é mais brava que nós", afirmou Adson Batista, aí expressar sua visão de que a prática do futebol por mulheres é uma imposição da mídia.

Ao abordar a transmissão dos jogos femininos, o presidente do Atlético-GO apontou que a Globo fazer o feminino que é bom demais. “Eu ainda não vi. Respeito e gosto das meninas. O time que tem mais mulheres torcedora é o Atlético. Basta ir nos nossos jogos. Eu vou ter que fazer, mas ainda não tem apelo. Vou fazer porque é obrigado. Você não tem mulheres e times qualificados. É um trem difícil. Aqui mesmo tem uns quatro, cinco times e só".

O trecho da entrevista compartilhado nas redes sociais pelo jornalista André Hernan gerou considerável interação, com diversas opiniões divididas sobre as palavras do dirigente do Atlético-GO. Enquanto alguns apoiaram a declaração, outros se mostraram contrários à posição do presidente atleticano.

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