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Goiânia, 29/05/24
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Justiça nega sigilo ao processo de Amanda Partata, suspeita de envenenamento em Goiânia; desembargador Silvânio Divino de Alvarenga negou também pedido de suspensão da prisão temporária

Justiça nega sigilo ao processo de Amanda Partata, suspeita de envenenamento em Goiânia

26/12/2023, às 08:56 · Por Redação

O desembargador Silvânio Divino de Alvarenga negou, no último sábado, 23, os pedidos da defesa da advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele em um café da manhã em Goiânia. O pedido de sigilo para o processo e a solicitação de suspensão da prisão temporária foram indeferidos pelo magistrado.

A advogada é investigada pela suspeita de ter envenenado Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 85, após o fim do relacionamento com o filho de Leonardo. Segundo informações, a investigada teria decidido se vingar da família.

A defesa de Amanda alegou que o processo deveria tramitar em sigilo com o objetivo de preservar a privacidade da investigada. Contudo, o desembargador entendeu que o caso já foi amplamente divulgado na mídia e que a publicidade não prejudica a investigação.

Quanto ao pedido de suspensão da prisão temporária, Silvânio destacou que a decisão de prender Amanda Partata foi legalmente bem fundamentada. Ele ressaltou que a liberdade da investigada poderia representar risco à integridade física e psíquica da família das vítimas.

O desembargador elogiou o trabalho da Polícia Civil de Goiás no inquérito e descreveu como realizado com "maestria, brilhantismo e agilidade". Segundo ele, a investigação trouxe elementos que colocam a paciente na cena do crime e demonstrou que ela esteve em um estabelecimento comercial para adquirir os alimentos possivelmente intoxicados.


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