Morte de fazendeiro que teria ajudado Lázaro Barbosa leva à extinção da ação penal

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu pelo arquivamento da ação penal que investigava Elmi Caetano Evangelista, fazendeiro suspeito de auxiliar Lázaro Barbosa durante sua fuga que durou 20 dias pela região do entorno do Distrito Federal. A morte de Elmi em março de 2022 levou à extinção do processo na comarca de Cocalzinho de Goiás no início desta semana.

Inicialmente, a Polícia Civil havia apontado Elmi como autor dos crimes de favorecimento pessoal, por auxiliar Lázaro a escapar das autoridades, e posse ou porte ilegal de arma de fogo. No entanto, com o falecimento do fazendeiro, o Ministério Público solicitou a extinção da punibilidade, que resultou no arquivamento do caso.

A juíza Katherine Teixeira Reullas destacou em sua decisão: "Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela extinção da punibilidade do acusado ante a sua morte." Além do arquivamento, a Justiça determinou a destruição dos objetos apreendidos de ambos.

Vale relembrar que Lázaro Barbosa, apontado como autor de uma chacina no Distrito Federal, foi morto em confronto com a Polícia Militar em junho de 2021. Sua fuga e a série de crimes ocorridos na região mobilizaram mais de 270 agentes das forças de segurança de Goiás e Distrito Federal. A captura ocorreu após denúncias de que Lázaro estava na casa da ex-sogra, em Águas Lindas de Goiás, e resultou em um confronto em que o criminoso foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

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