Suspeita de matar mãe e filho envenenados sofre linchamento nas redes sociais

20/12/2023, às 23:06 · Por Redação

Na noite desta quarta-feira (20/12), a advogada Amanda Partata foi detida sob a suspeita de ter envenenado seu ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Alves, em Goiânia. A prisão desencadeou uma onda de ataques à página do Instagram de Amanda, onde ela compartilha resenhas e indicações literárias com foco comportamental. Comentários repudiando o crime inundaram sua última postagem, feita em 11 de dezembro, refletindo a indignação dos internautas. "Em pleno 2023 alguém ainda acha que envenenamento é uma boa opção", lamentou um usuário.

A advogada, que se apresenta como psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental, advogada aposentada, leitora, viajante e "mãe de pet", enfrenta questionamentos sobre sua identidade profissional. O Conselho Regional de Psicologia de Goiás informou que Amanda não tem registro ativo, enquanto sua inscrição como advogada permanece ativa. O posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás destaca que a Comissão de Direitos e Prerrogativas acompanha a situação, garantindo o respeito aos procedimentos legais.

O caso, classificado como "complexo" pela Polícia Civil de Goiás, envolve um suposto grau de psicopatia. O delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, acompanhou Amanda até a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), onde ela está sendo interrogada. As investigações começaram após a morte de mãe e filho, que ingeriram um bolo de uma famosa doceria durante um café da manhã. Inicialmente considerada intoxicação alimentar, a polícia descartou essa hipótese, focando agora na suspeita de envenenamento. Amanda, ao ser detida, afirmou não ter cometido crime algum, declarando seu amor pela família do ex-namorado e anunciando uma gravidez. O desenrolar das investigações continua a capturar a atenção pública.

Marina Perdomo Envenenamento