PSD de Goiás expulsa suplente de vereador em Goiânia preso por acusação de estupro

O Partido Social Democrático (PSD) de Goiás decidiu por expulsar Danilo Carlos Faria, suplente de vereador, após sua prisão na última sexta-feira, 15, por suspeita de envolvimento em uma série de estupros em 2020, em Goiânia. O homem, de 39 anos, é acusado de praticar, pelo menos, quatro estupros contra garotas de programa, cometendo também roubos contra as vítimas, conforme apontam as investigações da Polícia Civil.

A prisão de Danilo ocorreu após a denúncia das vítimas que, mesmo após os crimes, viram o suspeito circular novamente nas proximidades de seus locais de trabalho, em Goiânia e Aparecida de Goiânia. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) conduziu as investigações, lideradas pela delegada Amana Menuci.

Natural de Goiânia, Danilo, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possui ensino médio completo, é divorciado e não tem ocupação declarada. Nas redes sociais, afirmava ter trabalhado como vigilante patrimonial até 2013. Em 2012, anunciou emprego na Câmara Municipal de Goiânia, onde atuou como assessor parlamentar até maio de 2015, quando se tornou assessor especial do governo estadual.

Candidato a vereador nas eleições de 2020 pelo PSD, Danilo, apesar de não ter sido eleito, tornou-se suplente com 324 votos válidos. Em sua campanha, buscava conquistar eleitores com uma "Política do Nosso Jeito" ao destacar valores como dar voz ao povo, valorizar pessoas e servir à população carente.

O suspeito, que se auto intitula cristão, está sendo acusado de atrair suas vítimas para programas, prometendo contratar seus serviços. No entanto, levava as mulheres para um lote baldio, onde praticava os abusos sexuais mediante ameaças e extrema violência. A Polícia Civil divulgou a imagem de Danilo na tentativa de identificar mais vítimas que possam ter sofrido com seus atos criminosos.

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