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A partir do dia 1º de janeiro de 2020, as novas regras endurecem o acesso para a aposentadoria e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como para suas viúvas, viúvos e seus dependentes

Veja como votou cada senador goiano na Reforma da Previdência

24/10/2019, às 00:03 · Por Pedro Lopes

Os senadores goianos Jorge Kajuru (Cidadania), Luiz do Carmo (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) votaram a favor da PEC 06/2019, da Reforma da Previdência, em segundo turno, na noite de terça-feira, 22. 

O Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, nome oficial da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), nesta desta terça-feira (22), por 60 votos a favor e 19 contra. No texto aprovado estão mudanças cruéis que reduzem os valores dos benefícios dos contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos servidores públicos federais.

Kajuru era o único que até semana passada não sabia se votaria a favor ou contrário a proposta. Como é de praxe em assuntos que segundo ele sendo decisivo o povo que decide. 59% de seus seguidores votaram a favor da proposta contra 41%. No Whatsapp foi 58% a 42% e nos e-mail enviados a seu gabinete, 82% foram favoráveis contra 18%. 

"Agradecidíssimo também ao conselheiro político voluntário, Pedro Simon, que votou a favor da Reforma da Previdência!!! Senador Kajuru obedeceu a maioria mas tem muito meno de arrependimentos no futuro, em função do sacrifício da classe trabalhadora!!! Torço para o Brasil crescer!", postou em uma rede social. 

Luiz do Carmo chamou de "dia decisivo" onde, segundo ele, construiu "um grande acordo em torno do destaque em que permite que as atividades exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos, físicos e biológicos (enquadramento por periculosidade), encaixando na aposentadoria especial do regime previdenciário". 

Vanderlan Cardoso posto um vídeo após a conclusão da votação no segundo turno e, apesar de comemorar a aprovação, disse que o país precisa de mais. "Tenho dito que o grande problema desse país não é simplesmente resolver a previdência, ela é fundamental para corrigir as distorção, mas é a divida pública, que devemos encarar de frente. Fazer a Reforma Tributária e o Pacto Federativo", afirmou. 

A partir do dia 1º de janeiro de 2020, as novas regras endurecem o acesso para a aposentadoria e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como para suas viúvas, viúvos e seus dependentes. A reforma também cria a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. 


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