Siamesas Lara e Larissa permanecem em estado grave na UTI sem previsão para cirurgia de separação

As siamesas Lara e Larissa, que nasceram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) em Goiânia, conforme informado pela unidade. O quadro das gêmeas é considerado grave, mas estável.

Nascidas no dia 11 de outubro, as meninas, originárias de Mato Grosso, não apresentam condições para passar por um procedimento cirúrgico, e, por isso, não há previsão para a cirurgia de separação, conforme comunicado do Hecad.

Atualmente, Lara e Larissa estão sedadas, entubadas e recebem alimentação por sonda. O hospital afirma que elas têm todo o suporte necessário de equipamentos e profissionais para o acompanhamento intensivo.

O parto das siamesas ocorreu no Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), onde permaneceram por 59 dias em estado gravíssimo. Estabilizadas, foram transferidas para o Hecad em 5 de dezembro. Juntas, pesam 3,6 kg, segundo informações do cirurgião pediátrico Zacharias Calil, que acompanhou a gestação desde setembro.

O médico Calil, especializado em casos de gêmeos siameses e pioneiro em procedimentos de separação em Goiás, descreveu o período pós-parto como desafiador, com o quadro clínico das recém-nascidas mudando a cada minuto.

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