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Goiânia, 29/05/24
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Coronel Franco detalha conversa e mensagens que trocou com Cacai e critica Jorge Caiado por acusação de ação política e prevaricação

Ex-comandante da Rotam diz que foi confundido como empreiteiro da morte por Cacai

23/11/2023, às 09:38 · Por Redação

O coronel Benito Franco, ex-comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) e autor do depoimento que influenciou no pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente do DEM (atual UB) de Anápolis, Carlos César Savastano de Toledo, conhecido como Cacai, alegou ao Jornal O Popular ter sido confundido com um "empreiteiro da morte". Segundo Franco, Cacai e Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado (UB), o procuraram em 2019 para tratar de ameaças feitas pelo empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, que foi assassinado em junho de 2021.

Franco compartilhou detalhes da conversa e mensagens trocadas com Cacai, destacando que fez críticas a Jorge Caiado em resposta às acusações de atuação política e prevaricação feitas pelo primo do governador. O coronel divulgou uma carta chamando Jorge de "rei da bigodagem". Ele afirma que Cacai, preocupado com as ameaças, fez uma proposta indecente durante a conversa, mencionada no depoimento conhecido como "só matando". Franco rebate dizendo que Cacai confundiu sua atividade profissional, relacionada à aplicação da lei, com a de um "empreiteiro da morte".

Ao ser questionado sobre por que não denunciou ou tomou providências contra a dupla pela proposta, o ex-comandante alegou ser adepto da "campanha de conscientização de trânsito para depois começar a multar". Essa resposta sugere uma estratégia de abordagem gradual para lidar com situações, começando pela conscientização antes de tomar medidas mais drásticas.


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