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Goiânia, 29/05/24
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O episódio ocorreu após denúncia de que parte dos estudantes estavam envolvido com tráfico de drogas. De acordo com relatos, as meninas foram revistadas por uma policial no banheiro feminino

Sintego repudia ação em escola militar de Goiás que obrigou crianças a ficarem nuas

23/10/2019, às 00:08 · Por Pedro Lopes

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), emitiu nesta terça-feira, 22, uma nota repudiando ação em colégio militar por ‘exposição de crianças e adolescentes a situações vexatórias e de constrangimento no ambiente escolar’. Trata-se de um referência a um procedimento de revista feito pelo Colégio Militar João Augusto Perillo, na cidade de Goiás, que submeteu os estudantes à nudez para revista. 

O episódio ocorreu após denúncia de que parte dos estudantes estavam envolvido com tráfico de drogas. De acordo com relatos, as meninas foram revistadas por uma policial no banheiro feminino. Já os rapazes por um policial no banheiro masculino.

Em nota, o Sintego afirmou que mesmo com a denúncia, a intervenção foi “opressiva, inapropriada e abusiva”. “Não aceitaremos calados nenhum tipo de violência física ou psicológica contra os/as estudantes/as, que apesar de estarem em um ambiente militarizado, continua sendo uma escola e não, o cárcere.” Por fim, o sindicato pede rápida apuração do que ocorreu. 

Os pais dos alunos contaram que não foram informados do procedimento, e que a conduta foi muito arbitrária e violenta com seus filhos. Eles denunciaram o caso ao Conselho Tutelar, que enviou um relatório para o Ministério Público.


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