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Em duas reuniões, será avaliada proposta que extingue o cargo de presidente e cria um Conselho Administrativo composto por cinco membros, três deles eleitos

Goiás decide futuro da gestão do clube

21/11/2023, às 06:32 · Por Redação

O Goiás Esporte Clube enfrenta momentos decisivos não apenas em campo, com a luta pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, mas também fora das quatro linhas, com propostas de mudanças significativas na gestão e política do clube.

Duas reuniões cruciais estão agendadas para esta semana, onde será discutida uma proposta de alteração do estatuto do clube. A primeira ocorrerá no Conselho Deliberativo na terça-feira (21), seguida por uma assembleia geral dos sócios na quinta-feira (23), onde será realizada a votação sobre o novo documento.

A proposta visa adotar um novo organograma, abandonando o modelo presidencial em favor de uma abordagem corporativa. O novo Conselho Administrativo teria cinco membros, sendo três eleitos pelo Conselho Deliberativo e dois profissionais remunerados, sem histórico recente de associação a clubes de futebol.

A estrutura executiva seria liderada por um CEO (diretor executivo), um profissional contratado responsável por guiar estrategicamente as diversas áreas de atuação do clube. Sob essa liderança, haveria quatro diretorias executivas, cada uma com um diretor executivo remunerado, abrangendo áreas como futebol profissional, iniciação esportiva, administração e finanças, e novos negócios e branding.

Os Conselhos Deliberativo e Fiscal continuariam a desempenhar seu papel de fiscalização sobre a gestão executiva do clube. A proposta representa uma transição significativa no modelo de gestão do Goiás, abrindo caminho para um possível futuro como sociedade anônima de futebol (SAF).

A mudança proposta não afetaria o atual mandato dos gestores, com o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro encerrando seu mandato em dezembro de 2023, e Edminho Pinheiro permanecendo como presidente do Conselho Deliberativo até junho de 2025. A proposta de alteração do estatuto foi desenvolvida por uma comissão liderada por Edminho Pinheiro, em colaboração com empresas especializadas como Alianzo e CSVM Advogados, indicando uma visão de transição para um modelo mais profissionalizado.


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