Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Reprodução - Redes Sociais

Carlos César Savastano de Toledo, conhecido como Cacai, ex-presidente do DEM (atual UB) de Anápolis, é investigado por suposto envolvimento na morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante

Justiça nega liminar para suspender prisão de Cacai Toledo em caso de morte de empresário

19/11/2023, às 19:33 · Por Redação

O desembargador Anderson Máximo de Holanda, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), indeferiu neste sábado, 18, o pedido de liminar que buscava suspender a prisão preventiva de Carlos César Savastano de Toledo, mais conhecido como Cacai. O ex-presidente do DEM (atual UB) de Anápolis é investigado por sua suposta participação na morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrida em junho de 2021.

Em decisão de plantão, o desembargador destacou não visualizar motivos para atender ao pedido da defesa de Cacai, afirmando que a medida não revela "aberta ilegalidade, pois presentes indícios de autoria e de materialidade fática". O julgamento definitivo do habeas corpus solicitado pela defesa ocorrerá no regime normal da 2ª Câmara Criminal do TJ-GO.

Cacai, que não está no país, teve a prisão decretada na última quinta-feira, 16. Sua defesa alega a ausência de elementos que o conectem ao assassinato de Escobar, contestando a decisão da 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis.

O advogado de Cacai, Pedro Paulo de Medeiros, afirmou que o ex-presidente do DEM adotou medidas judiciais em 2019 contra Fábio Escobar, buscando proteção judicial devido a perseguições e ameaças. A defesa nega que Cacai tenha feito a declaração "só matando" e ressalta a confiança na Justiça para esclarecer os fatos.

O inquérito investiga não apenas o assassinato de Fábio Escobar, supostamente cometido por policiais militares, mas também outras sete mortes que teriam ocorrido para encobrir o crime. Cacai passou a ser investigado como "autor intelectual" com base em mensagens obtidas de seu celular.

A defesa aguardará a decisão de mérito do habeas corpus e destaca que Cacai sempre acreditou na Justiça, reiterando que não há motivos para sugerir ou determinar qualquer ato de violência contra Fábio Escobar ou qualquer outra pessoa. As informações são do jornal O Popular. 


Justiça Caçai Toledo Anápolis Goiás
P U B L I C I D A D E