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Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, é alvo de ordem de prisão relacionada à investigação da morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante

Ex-presidente do DEM de Anápolis tem prisão preventiva decretada por envolvimento em assassinato

17/11/2023, às 10:02 · Por Redação

A Justiça decretou a prisão preventiva de Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai, ex-presidente do DEM (atual União Brasil) em Anápolis. A medida está vinculada às investigações sobre o assassinato do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrido em junho de 2021. O mandado foi emitido nesta quinta-feira, 16, e ainda consta como pendente no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indicando que ainda não foi cumprido.

Toledo é suspeito de envolvimento na morte de Escobar, e a ordem de prisão reforça a investigação que já resultou na detenção temporária de dez policiais militares em setembro deste ano. A apuração aponta para a possibilidade de que o assassinato do empresário tenha desencadeado outros sete homicídios, com o propósito de destruir evidências.

Esta não é a primeira vez que Cacai Toledo enfrenta problemas com a lei. Em 2020, quando ocupava o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), ele foi preso em uma operação da Polícia Civil que investigava desvio de dinheiro público no estado. Após a conclusão das investigações, Toledo deixou tanto a direção da Codego quanto a presidência do partido.

O empresário Fábio Alves foi morto a tiros por dois indivíduos usando máscaras tipo "balaclava" em junho de 2021. Embora tenha sido socorrido e levado a um hospital, Escobar não resistiu aos ferimentos. A motivação para o assassinato ainda não foi divulgada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).


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