Advogado de réu e promotora não comparecem, o que adia júri do caso Jehan para março de 2024

A juíza Natália Bueno Arantes da Costa determinou o adiamento do júri que decidiria o destino do médico veterinário Paulo Victor Sousa Gomes, acusado de ter causado a morte do estudante de odontologia Jehan Paulo José de Paiva em 2013. O júri estava originalmente marcado para acontecer nesta terça-feira, 7 de novembro, mas tanto a representante do Ministério Público quanto o advogado de defesa do réu não compareceram. O júri foi remarcado para o dia 25 de março de 2024.

O caso envolve a trágica morte de Jehan durante uma festa universitária em Anápolis. O estudante tentou apartar uma briga, mas acabou sendo ferido com um golpe de canivete no coração por Paulo Victor. Ele faleceu no hospital cerca de uma hora e meia depois do incidente.

A Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) emitiu uma nota esclarecendo que o adiamento não ocorreu devido à ausência da promotora de justiça, mas sim porque o advogado de defesa apresentou um atestado médico, impossibilitando sua presença no julgamento. Além disso, o Ministério Público solicitou a redesignação da sessão devido a compromissos em outra audiência envolvendo um caso de homicídio qualificado com ocultação de cadáver. O pedido de redesignação para o dia 13 de novembro de 2023 foi indeferido.

A AGMP ressaltou que, em 2023, as sessões plenárias realizadas em Anápolis não foram adiadas devido à ausência do Ministério Público, e reafirmou seu compromisso com a defesa da vida, os direitos das vítimas e o cumprimento da lei.

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